Oi povo!
É, Ro, o blog anda meio abandonado. Rsrsrs. Mas a dieta não! Continuo mais vegetariana do que nunca. Aliás, estou comemorando cem dias seguindo o vegetarianismo.
Algumas considerações:
- Ainda é pouco tempo para tomar conclusões, mas nesses cem dias (pouco mais de três meses) não fiquei doente, não fiquei fraca e sim, os meus olhos continuam com o contorno inferior bem vermelhinho, ou seja que não estou com anemia, para quem quiser saber. Huahuahaua.
- Meu paladar reconhece mais sabores, texturas... até meu nariz reconhece mais cheiros e perfumes! (Não sei se isso procede ou é psicológico, mas enfim, pra mim é melhor e ponto).
- Me interesso mais por culinária.
- Minha mãe também tem testado pratos vegetarianos ótimos, e todos concordaram que lasanha vegetariana é tudo de bom. Por várias vezes, inclusive, o cardápio da família toda exclui as carnes. Sem forçar ou intimidar ninguém.
- Nunca mais senti o estômago pesado. E melhorou muitíssimo o meu intestino, que não era lá muito disciplinado.
Enfim, só tenho coisas boas para contar. Ah, e não tenho passado vontade não! Inclusive estive em alguns churrascos, calmamente me servi apenas acompanhamentos, e comi muito bem obrigada.
Então, para encerrar, deixa eu contar para vocês o que fiz há uns dias.
Não é lá muuuuito saudável porque é frito, mas pelo menos não leva carne. Nem ovos. Nem leite.
Rodei a baiana e fiz: ACARAJÉ!
É bem fácil de fazer, vou explicar para quem quiser se aventurar.
Primeiro tem que deixar meio quilo de feijão fradinho de molho de um dia para o outro.
No dia seguinte, escorre a água, lava bem e esfrega entre as mãos para tirar as casquinhas (aqui eu confesso que não tive a santa paciência para tirar todas as casquinhas... algumas saíram, outras estavam grudadas ainda e deixei. Huahuahaua).
Então bota no liquidificador ou no processador junto com 1 cebola picada e acrescenta um pouquinho de água para unir. Moer bem. Temperar com sal também, e aqui quem gosta pode pôr um pouquinho de pimenta. Aqui em casa não são muito adeptos, então foi só sal.
Daí vai pondo para fritar às colheradas, em azeite de dendê, e retira bem douradinhos.
Detalhe que observei sobre o azeite de dendê: ele não salpica nem metade dos óleos "normais". E a fritura fica muito mais sequinha também. É o diferencial todo, pois o sabor é completamente diferente do que qualquer coisa frita em óleo tradicional. E, segundo minha mãe, é o que deixa aquele 'cheiro de praça da República'.
Então é isso, daí é só comer. Eu parti e pus um molhinho de pimenta, porque por dentro fica meio bobo... hahahah. Já vi partir no meio (como se fosse um pão de sanduíche) e colocar recheio também... na receita que peguei não dizia nada disto, mas acho que com uma saladinha no meio deve ficar muito bom!
E é isso, pessoal. O blog tá meio largadinho mas é falta de coisas interessantes para contar. E um pouco de preguiça também.
Beijos!