quinta-feira, 9 de abril de 2009

Isso aqui tá meio abandonildo, mas não é falta de vegetarianismo não! Só falta de vergonha na cara para cozinhar algo diferente. Ou pelo menos comentar a respeito.

Em breve volto com novidades.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Mais uma receitinha...
Há algum tempo, lendo uns arquivos antigos de receitas que minha mãe tinha, achei algumas coisinhas interessantes.
Entre elas, esta receita de bolacha salgada.
E, cansada de só encontrar bolachas tipo "água e sal", "cream cracker", e outros etc cheios de sódio e, pior, saborizadas com o que há de pior em essências, decidi experimentar.
E não é que ficaram boas?

Para fazer, é assim ó:
1 xícara de farinha de trigo normal.
1 xícara de farinha de trigo integral.
1 xícara de fubá (usei o 'médio', mas acho que deve ficar melhor com o 'fino').
3 colh sopa de açúcar (usei mascavo e pus mais meia).
1 1/4 colh chá de bicarbonato.
1 colh chá de sal.
1 xícara de iogurte natural (eu comprei 1 copinho normal de 200 g, crente de que era suficiente. Mas... faltou um pouquinho. Então completei com o leite de aveia de ontem).
1/4 xícara de óleo.

Então, misture as farinhas, acrescente o fubá, o açúcar, o bicarbonato, o sal. Vá misturando tudo!
Acrescente o iogurte e o óleo. Amasse juntando tudo, vai ficar uma massa lisa mas grudenta. Normal, tá?
Então, divida a massa em 6 partes, estique com rolo um deles até ter uns 21-23 cm de lado (preferencialmente, forme quadrado. Eu não consegui, mas fica mais fácil para cortar). A massa fica bem fininha.
Vá cortando com uma faca afiada em quadrados de uns 8 cm de lado. Ponha em assadeira sem untar e leve ao forno moderado (170 graus). Fique de olho, pois se assam bem rápido!
Retire quando estiverem coradas e crocantes.

É bem fácil, e ficam ótimas. Em algumas, eu coloquei gergelim por cima. Mas não percebi que devia tê-lo torrado antes. :( Mesmo assim, não ficou ruim.

E me ocorrem alternativas, por exemplo misturar à massa orégano, manjericão, linhaça... tantas possibilidades! Ou cortar em bastões ao invés de quadrados... enfim!

É isso. Enjoy!

terça-feira, 3 de março de 2009

Experimentando

Dando mais um passo no fascinante mundo dos alimentos, fiz leite de aveia.
Para quem gosta de aveia, é muito bom. E eu AAAAMO aveia. Crua, com banana, misturada com outras frutas, no suco, em bolo, bolacha, etc. Adoooro!
O leite de aveia tem muitas propriedades e substitui o leite de vaca muito bem. A Vera Falcão explica direitinho, leia aqui.
Aqui também.

Eu fiz conforme a receita que está no blog da Vera, 3 colheres de sopa de aveia em flocos previamente deixadas de molho por 2 horas, para cada copo de água.
Daí quando coei (fiz com coador de pano, mas o danado entope muito rápido com a 'gosminha' que a aveia solta. Então pus o coador de pano e por cima um coador normal de cozinha, para reter o grosso) me pareceu que estava encorpado demais. Então aproveitei o resíduo (a aveia que ficou no coador) e bati com mais um pouco de água. Só que exagerei um pouco, e ficou meio rala. Acho que devia ter deixado como estava mesmo.

Aplicação: como o leite de vaca. Fiz um leite achocolatado hoje no café da manhã, e ficou ótimo. (Usei chocolate em pó e açúcar mascavo, mais saudáveis do que o achocolatado de latinha).
Também substitui o leite de vaca nos bolos, pães, etc. Normal. Vai bem batida com frutas, também. Enfim! Fica a critério da imaginação de cada um.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Sucessos e fracassos

Nestes dias tive das duas coisas.
Primeiro o fracasso:
A tal da gelatina de algas.
Testei duas receitas diferentes. Não deu certo. O agar-agar não solidificou, não consegui tirar o gosto "de mar", e as frutas não conseguiram camuflá-lo.
Minha suspeita é de que tenham me vendido algum outro tipo de alga em pó, então vou tentar comprar outra. Vamos ver. E queria testar uma coisa diferente, quem sabe uma gelatina de chocolate, será que funciona?

Agora o sucesso:
Esses dias estavam de visita em casa meu tio e primos. Então, ontem à noite decidi repetir um prato que já tinha dado certo: o acarajé.
Foi um sucesso total, todo mundo gostou. Huauahua e eu me recuperei (pelo menos em parte) do desgosto da gelatina que não saiu.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

100 dias como vegetariana

Oi povo!
É, Ro, o blog anda meio abandonado. Rsrsrs. Mas a dieta não! Continuo mais vegetariana do que nunca. Aliás, estou comemorando cem dias seguindo o vegetarianismo.

Algumas considerações:
- Ainda é pouco tempo para tomar conclusões, mas nesses cem dias (pouco mais de três meses) não fiquei doente, não fiquei fraca e sim, os meus olhos continuam com o contorno inferior bem vermelhinho, ou seja que não estou com anemia, para quem quiser saber. Huahuahaua.

- Meu paladar reconhece mais sabores, texturas... até meu nariz reconhece mais cheiros e perfumes! (Não sei se isso procede ou é psicológico, mas enfim, pra mim é melhor e ponto).

- Me interesso mais por culinária.

- Minha mãe também tem testado pratos vegetarianos ótimos, e todos concordaram que lasanha vegetariana é tudo de bom. Por várias vezes, inclusive, o cardápio da família toda exclui as carnes. Sem forçar ou intimidar ninguém.

- Nunca mais senti o estômago pesado. E melhorou muitíssimo o meu intestino, que não era lá muito disciplinado.

Enfim, só tenho coisas boas para contar. Ah, e não tenho passado vontade não! Inclusive estive em alguns churrascos, calmamente me servi apenas acompanhamentos, e comi muito bem obrigada.

Então, para encerrar, deixa eu contar para vocês o que fiz há uns dias.
Não é lá muuuuito saudável porque é frito, mas pelo menos não leva carne. Nem ovos. Nem leite.
Rodei a baiana e fiz: ACARAJÉ!

É bem fácil de fazer, vou explicar para quem quiser se aventurar.
Primeiro tem que deixar meio quilo de feijão fradinho de molho de um dia para o outro.
No dia seguinte, escorre a água, lava bem e esfrega entre as mãos para tirar as casquinhas (aqui eu confesso que não tive a santa paciência para tirar todas as casquinhas... algumas saíram, outras estavam grudadas ainda e deixei. Huahuahaua).
Então bota no liquidificador ou no processador junto com 1 cebola picada e acrescenta um pouquinho de água para unir. Moer bem. Temperar com sal também, e aqui quem gosta pode pôr um pouquinho de pimenta. Aqui em casa não são muito adeptos, então foi só sal.
Daí vai pondo para fritar às colheradas, em azeite de dendê, e retira bem douradinhos.

Detalhe que observei sobre o azeite de dendê: ele não salpica nem metade dos óleos "normais". E a fritura fica muito mais sequinha também. É o diferencial todo, pois o sabor é completamente diferente do que qualquer coisa frita em óleo tradicional. E, segundo minha mãe, é o que deixa aquele 'cheiro de praça da República'.
Então é isso, daí é só comer. Eu parti e pus um molhinho de pimenta, porque por dentro fica meio bobo... hahahah. Já vi partir no meio (como se fosse um pão de sanduíche) e colocar recheio também... na receita que peguei não dizia nada disto, mas acho que com uma saladinha no meio deve ficar muito bom!

E é isso, pessoal. O blog tá meio largadinho mas é falta de coisas interessantes para contar. E um pouco de preguiça também.
Beijos!

domingo, 11 de janeiro de 2009

Os brotos

Especialmente para Rosana.
Então, eu experimentei alguns tipos de brotos: de ervilha primeiro fiz e depois fiquei na dúvida, porque a gente come as ervilhas cozidas, certo? Então, tentei comer brotos com ervilha e tudo e os brotos ficaram bons, mas as ervilhas não. :P Enfim, mal não me fez.

Fiz com girassol também, já que não teria o problema do cru/cozido. Quando os brotos cresceram, as casquinhas das sementes foram saindo. Esse foi bom, ficou gostoso. Tem um sabor que me pareceu levemente picante.

Depois fiz com trigo, e também ficou muito bom. É esse que está na foto.

Então, como faço:
Ponho para hidratar num frasco com água por 8 horas. Este tempo muda de acordo com a semente que for.
Depois escorro, lavo bem as sementes duas vezes, lavo o frasco e as ponho de novo lá. Tampo com uma gaze e amarro bem firme. Daí ponho a 45 graus de cabeça para baixo sobre uma xícara, para escorrer a água. A cada 8 horas abro, lavo bem e ponho de volta do mesmo jeito. Assim por 2 ou 3 dias, até que apareçam os brotinhos. Simples!
Em geral, como sou só eu que come, não misturo a outras coisas. Gosto de misturar à salada de folhas ou com cenoura ralada, com o arroz, etc. Ou sozinhas mesmo, com um fiozinho de azeite ou shoyu.
Acho que devem ficar ótimas também dentro de um sanduíche vegetariano, hummm!
Para aprender a fazer, consultar tempos de hidratação e germinação, consultar aqui.
Aliás, no blog da Vera Falcão há várias sugestões de uso para os brotos.
Enjoy!