Alguns 'troféus', alguns fracassos. Algumas resoluções.
Eu acredito que não adianta nada sem informação. E não adianta se informar uma vez na vida. Porque a informação muda, o mundo muda, as descobertas mudam, há coisas novas para aprender, para estudar, para burilar nosso conhecimento, admitindo erros, admitindo mais informação. O que não quer dizer aceitar tudo que vem pela frente, não, nada disso.
Mas falo em não se entrincheirar atrás de verdades absolutas. Para mim, tudo muda, menos Deus, que não muda nunca. Mas também, né? Ele não tem por que mudar, já que sabe o fim desde o começo.
Mas o resto, principalmente o que tem a ver com pensamento e descobertas humanas, isso sim muda.
Resolvi que vou parar de guerrear tanto. Guerrear no mal sentido, quero dizer, porque fazer a boa luta é algo que não quero nem devo nunca deixar de fazer.
Quando falo em parar de guerrear, me refiro a parar de bater na parede. Porque a parede, minha gente, é forte. E quanto mais se bate, mais forte fica.
Confuso?
Eu explico.
Meu pensamento começou a mudar aos 18 anos, quando entrei para o cursinho e aprendi a questionar. Claro que caí em algumas idéias que hoje considero muito erradas, mas pelo menos comecei a pensar com a própria cabeça.
Enfim.
Aos 23 (ano passado), me converti ao cristianismo (até então, apesar de batizadamente católica, não podia me considerar cristã) e abracei a doutrina adventista. Um abismo começou a se abrir dentro de casa, sobre o qual às vezes se estendem umas pontes, ora bambas, ora firmes. Mas, infelizmente, muitas vezes o abismo está aí.
Este ano, as transformações se fizeram mais profundas e visíveis. Comecei a pesquisar mais sobre vacinas, alimentação, saúde. Nunca fui muito chegada em remédios, em 'drogas legais'. Agüentei e agüento algumas dores de cabeça antes de tomar um analgésico por qualquer coisa. Conheci pessoas que me ajudaram com sua experiência e informação a ampliar meus horizontes e hoje, logicamente, não sou a mesma pessoa. Tudo muda.
Segue amanhã...