segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Brotos


Que tal?
Esses são de trigo.
Essa semana não fiz nenhum, já que teve ceia de natal e etc etc. Poderia ter incluido brotinhos na ceia, mas essa idéia não me ocorreu a tempo.
E agora pro ano novo também é meio tarde.
Meus brotos preferidos até agora: girassol e trigo.
Tenho que testar outros diferentes.

Tenho que pensar em alguma coisa de vegetariano para complementar a ceia de ano novo. Vou ver se descolo alguma receita com champignons, porque ontem encontrei uma oferta no supermercado e comprei logo dois vidrinhos, rsrsrs. E fiquei com vontade de usá-los, adoro champignons!

domingo, 14 de dezembro de 2008

Carinho de mãe

Vim logo postar depois do almoço para contar um belo gesto que recebi da minha mãe.
Ela fez hoje a tradicional lasanha para toda a família, com carne e presunto.
Mas... fez uma OUTRA lasanha, sem carne, sem presunto, com abobrinha e milho.
Ficou de-li-cio-sa.
Eu fiquei ultra-super-mega feliz.
Ela também ficou feliz de me agradar. E gostou do resultado da lasanha vegetariana.

Minha mãe é nota 10!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Brotos

Gente, demorei para tomar coragem de fazer meus primeiros brotinhos, mas uma vez que isto aconteceu, não quero mais parar!
É muito bom!
Já fiz de ervilhas, agora estou fazendo de aveia. Já comprei trigo, girassol, ... vou tentar com várias sementes e ver qual é o mais gostoso.
E é muito legal pôr de molho, "cultivar", ver crescer... a gente vê assim o poder escondido em cada sementinha.
Viciei!
Hahaha

Pena que não tirei foto ainda. Ando numa fase foto-preguiçosa. Logo passa.

domingo, 30 de novembro de 2008

Dica

Nas minhas incursões pelo orkut procurando novidades vegetarianas, encontrei várias comunidades muito boas, e quem as criou é Vera Falcão, que agora também tem um blog maravilhoso com muitas receitas vegetarianas. É o Cozinha Natureba.

Eu me encanto a cada postagem. Aprendo tanto!

sábado, 22 de novembro de 2008

Dia 24

Com alguns percalços pessoais nos últimos dias (vide meu blog pessoal), decidi me dedicar com ainda mais vontade à causa do vegetarianismo. E tenho me saído bastante bem, e podendo me manter à margem de carne. Minha mãe colabora bastante e em geral tenho opções muito boas.

Hoje estava sozinha agora à tarde, e fui em busca de um lanche saudável e que não me tentasse a bolachas e outras coisinhas ruins.
Me decidi por um suco ou vitamina que fiz com:
1 cenoura pequena
1 maçã que já estava meio baleada e aproveitei para não acabar jogando fora (acabou virando meia maçã apenas, a coitada estava mais baleada do que eu previ, rsrs).
1 copinho de iogurte (daqueles de salada de fruta, que eu sei que não é o melhor mas era o que tinha em casa. Não esquecer que faz no mínimo umas 60 horas que chove ininterruptamente e ir até a padaria é convite para voltar ensopado).
1 pouco de suco de caixa e um pouco de água que tive de acrescentar para que ficasse um pouco mais líquido, porque senão meu suco dava pra cortar com faca, rs.
No final, farelinho de trigo e sementes de linhaça.

Tinha em casa uma compota de nectarina que meu pai fez hoje de manhã (com açúcar cristal, vai lá, mas também não dá para estar em tudo). Não botei no suco, que a essa altura já não sabia nem que cor assumia, mas juntei ao meu lanche.
Ficou muuuito bom!
Querem ver?

O suco/vitamina e o pratinho de compota. Completei com duas bolachinhas de água e sal porque ninguém é de ferro.

Ahh... ando passeando no youtube e encontrei um vídeo que não tinha visto ainda. Já vi "a carne é fraca", aquele outro do leite e um documentário muito bem feito sobre leite em pó. Mas esse daqui não tinha visto ainda, achei bem legal.
Vou ver se consigo pôr o vídeo. Nunca me lembro de como se faz.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Dia 20

Primeiro que tudo quero agradecer os comentários de ânimo e força que vocês deixam aqui. Gente, é tão bom ver que não estou sozinha! No mundo "real" não é fácil conversar sobre vegetarianismo, vida natural e ecologia, já que a maioria me vê como uma ecochata neurótica ou, no mínimo, uma rebelde sem causa, uma revoltada-por-não-ter-mais-o-quê-fazer.
Por isso é tão gostoso ver que no mundo "virtual" há pessoas que me apóiam e com as quais posso trocar idéias e falar abertamente. A todas vocês, um OBRIGADÃÃÃO do fundo do meu coração!

Quem disse que amor não deve ser expresso em comida? Já ouvi dizer muitas vezes isto, mas discordo. Ontem recebi uma maravilhosa prova de amor da minha mãe, que decodificando quis dizer: não te entendo, mas te aceito do jeito que você é.
Acontece que fizeram em casa um churrasco. Estava bem bonito, se não fosse um corpo mutilado. Arghh! Enfim, pensei mas não falei nada. Rsrs.
Daí que minha mãe sabia que eu iria torcer o nariz. (Trabalho de manhã e chego em casa por volta de 13:30, pro finalzinho do almoço). Fez então um super saladão de feijão branco com cenoura, milho e manga.
Ficou uma delícia, eu adorei não só pela comida que estava ótima mas também pelo gesto carinhoso. Como disse antes, são as pequenas coisas que acontecem para que vejamos que não estamos sós, e que nosso grãozinho de areia contribui sim para melhorar o mundo.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Final de semana

Affe, já parei de contar em dias porque me perco. Eu não sou loira mas bem que poderia! Huahauahua.

Sábado fui com a família à praia e almoçamos num restaurante a quilo. Tinha uma grande variedade de carnes das quais consegui fugir graças a uma berinjela fatiada à milanesa que estava realmente deliciosa. Isso, mais dois tipos de arroz (com um tempero verde muito bom!) e uma variedade de saladas, e pronto! Quem disse que vegetariano não consegue se virar, mesmo em restaurante cujo ponto forte é a carne?

Claro que senti falta de um feijãozinho (tinha suspeitos pedaços nele, como imaginei que fosse carne, ou pior ainda: lingüiça ou outro suíno, então passei longe) ou de outra proteína, mas também não se pode querer tudo nesta vida. Huhauhaa. Ai ai... mas o melhor mesmo foi a berinjela, que salvou o prato.

E o brigadeiro que não consegui resistir depois. He! Tá bom, um dia eu chego lá.

Ontem: drible bonito. Fomos ao aeroporto pegar o meu amor que chegava de viagem. Fui junto com a família dele. A sogra já tinha feito um cozido (logicamente com carne e tudo) e deixado pronto para a volta, pois o vôo chegava às 12:30. Mas atrasou e todo mundo ficou com fome. Resolvemos lanchar no aeroporto mesmo. Comi um empanado de palmito e um suco de laranja (detalhe fofo da lanchonete do aeroporto que oferecia açúcar branco e também açúcar mascavo. Não sei como é por aí, mas aqui em Floripa City tais atenções ainda são raridade).
Como sou de pouca fome, isso me bastou para a tarde e acabei fugindo do cozido.
Ainda bem que surgiu essa alternativa, já que não queria comer carne mesmo, e também não queria ser chata. Rsrsrs.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Dia 13

Faz alguns dias que não posto nada.
Bom, basicamente continuo nos altos e baixos. Por vezes, consigo substituir lindamente os alimentos mais danosos (tanto para mim como para o meio ambiente), e por vezes acabo tendo que ceder, nem que seja um pouquinho.
Mas no ritmo geral, vou indo bem. Mesmo com os pequenos desvios, que cada vez estão menos freqüentes.

Ontem estive na igreja assistindo ao culto de domingo. O pastor está fazendo uma série de sermões todos os domingos de novembro, sobre o tema "Saúde, Vida e Fé". Tem sido muito interessante.
No sermão de ontem, o pastor chegou ao assunto da alimentação saudável, que na igreja adventista é muito prezada. Disse que não iria entrar em detalhes ou defender o vegetarianismo, mas expôs o argumento que me pareceu o mais convincente:
"Matar para comer. Alimentar-se de morte. Como querer preservar a vida [própria] alimentando-se de morte?"

Almoço de hoje: macarrão com azeitonas e milho. Por cima, acrescentei castanhas de caju picadinhas. Ficou muito bom!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Continuação

Demorei um pouco, mas vamos acabar o raciocínio.

Então, como ia dizendo, meu pensamento mudou e muito. Mas com isso não posso pretender que o pensamento das pessoas com as quais convivo desde sempre tenha mudado também. Nem que vá mudar por minha causa. Aliás, cada um pensa como quer.
Meu papel é passar adiante a informação que vou obtendo, daí se as pessoas param para pensar, rever conceitos ou se preferem continuar do jeito atual, já não é uma parte onde eu possa interferir. E assim como eu tenho o direito de ser vegetariana e adventista, eles também tem o seu de se encher de bacon, se quiserem.

A conciliação é que não é fácil. Ou bem eu aceito e consumo os alimentos disponíveis em casa (com vááários industrializados e carnes na maioria das refeições), ou providencio minhas próprias refeições, o que acaba me tornando uma espécie de pára-raios de críticas e desentendimentos do tipo 'a comida de sempre já "não é boa" para ela'. Estou tentando conciliar antes de que chegue nesse ponto.
Por isso o título do post (anterior). Porque está sendo um jogo, de 'ganhar' algumas vezes e 'perder' em outras.
Os atenuantes que estou utilizando: elogio e como com gosto quando há mais saladas e alimentos vegetais, me ofereço para fazer as compras e volto com bastantes frutas e cereais, preparo algumas coisinhas simples (como uma pastinha que fiz esses dias, de abacate com cacau e um pouquinho de açúcar mascavo). Não pretendo com isto que toda minha família vire vegetariana e ponto final, mas apenas mostrar por meio do exemplo (que é mil vezes melhor do que a crítica ou a reprovação) que ser vegetariano não significa se alimentar de alface e de luz e viver passando vontade, e que há alternativas saborosas e muito mais saudáveis.

Para terminar, uma fotinho das compras de hoje:

Morangos, quinoa, gergelim, uva passa, goiaba, laranja, nectarina (que sumiu na foto) e melão. E reposição das provisões de flocos de aveia e farelo de trigo, que adoro no café da manhã, na banana amassada. Ah, e aqui no cantinho a mãozinha da Fernanda que apareceu na hora que estava fazendo as fotos e quis saber o que era cada coisa, atraída pelas cores.

E depois quis posar com todas as frutas. Aqui, brincando de esconde atrás da goiaba. Huahuauhua.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Dia 7

Alguns 'troféus', alguns fracassos. Algumas resoluções.

Eu acredito que não adianta nada sem informação. E não adianta se informar uma vez na vida. Porque a informação muda, o mundo muda, as descobertas mudam, há coisas novas para aprender, para estudar, para burilar nosso conhecimento, admitindo erros, admitindo mais informação. O que não quer dizer aceitar tudo que vem pela frente, não, nada disso.

Mas falo em não se entrincheirar atrás de verdades absolutas. Para mim, tudo muda, menos Deus, que não muda nunca. Mas também, né? Ele não tem por que mudar, já que sabe o fim desde o começo.

Mas o resto, principalmente o que tem a ver com pensamento e descobertas humanas, isso sim muda.

Resolvi que vou parar de guerrear tanto. Guerrear no mal sentido, quero dizer, porque fazer a boa luta é algo que não quero nem devo nunca deixar de fazer.
Quando falo em parar de guerrear, me refiro a parar de bater na parede. Porque a parede, minha gente, é forte. E quanto mais se bate, mais forte fica.

Confuso?

Eu explico.

Meu pensamento começou a mudar aos 18 anos, quando entrei para o cursinho e aprendi a questionar. Claro que caí em algumas idéias que hoje considero muito erradas, mas pelo menos comecei a pensar com a própria cabeça.
Enfim.
Aos 23 (ano passado), me converti ao cristianismo (até então, apesar de batizadamente católica, não podia me considerar cristã) e abracei a doutrina adventista. Um abismo começou a se abrir dentro de casa, sobre o qual às vezes se estendem umas pontes, ora bambas, ora firmes. Mas, infelizmente, muitas vezes o abismo está aí.
Este ano, as transformações se fizeram mais profundas e visíveis. Comecei a pesquisar mais sobre vacinas, alimentação, saúde. Nunca fui muito chegada em remédios, em 'drogas legais'. Agüentei e agüento algumas dores de cabeça antes de tomar um analgésico por qualquer coisa. Conheci pessoas que me ajudaram com sua experiência e informação a ampliar meus horizontes e hoje, logicamente, não sou a mesma pessoa. Tudo muda.

Segue amanhã...

domingo, 2 de novembro de 2008

Fácil dizer... difícil fazer!

Dias 4 e 5...
Por mais que as intenções sejam boas, não é fácil ser vegetariana quando se mora com a família. Demais está que me estenda a respeito disso: quem está nessa situação sabe das dificuldades, que em teoria não estão muito claras, mas que aparecem na prática. Por isso o não me estender no assunto.

Quebrei ontem no almoço, na frente de uma lasagna prato-único que minha mãe fez. Com carne.
Quebrei hoje de novo, com o feijão da sogra (que tinha carne também). Mas resisti bravamente ao churrasco de ontem à noite.

A parte boa é que, apesar destes deslizes que ainda considero poucos e espero eliminar completamente em alguns dias, tenho consumido mais frutas e grãos.

Fui às compras, comprei castanhas de dois tipos (do Pará e de caju). Tenho usado para complementar meu café da manhã ou para ralar sobre os pratos que não são tão ricos em questão de nutrientes, segundo as dicas da Thais. Comprei também ervilhas secas. Minha irmã pequena, que tem quase 4 aninhos, não queria acreditar que fossem ervilhas. São 'tão pequeninas e secas... e meio cinzas!'. Claro, acostumada às enlatadas. Rsrs.

Sexta-feira fiz um suco bem bom, com maçã, manga e melão, aveia e um pouco de açúcar mascavo. Fiz bastante, ofereci para minha mãe e irmãos. A pequena não quis nem provar, apesar de ter me ajudado a fazer. Mas isso é uma das manias dela à qual já estamos acostumados, não tem a ver com as frutas. Meus outros irmãos (os crescidos) opinaram que faltou açúcar. Coloquei "pouco" açúcar de propósito, na verdade. Quem prefere com mais açúcar é só acrescentar, não e verdade? Pior teria sido se tivesse ficado doce demais.

Já ouvi dizer que as frutas se dividem em grupos e que certos grupos não devem ser misturados, mas não encontrei informação mais detalhada. Alguém sabe me dizer se procede?

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Dia 2

Ficando em casa, tudo é mais fácil. Não caio em tentação de comprar chocolate ou alguma outra coisa num pacote bonitinho (se bem que isso tem acontecido cada vez menos, mesmo na rua), a menos que alguém apareça com um pacote de bolacha para dividir. Ahh, porque em casa somos todos loooucos por bolacha doce.

Assim, se for recheada não tem problema porque não me atrai. Simplesmente me dá a impressão de estar comendo plástico. Nem lembro mais quando foi a última vez que comi uma bolacha recheada, logo eu que sempre fui fã de Negresco.
Enfim, nevermore. E sem sofrimento.

Mas, mesmo assim, ficar em casa torna mais fácil o controle. Porque se sinto fome ou aquela vontade de 'roer alguma coisa', consigo chegar até a fruteira e escolher uma opção mais natural. Ou roer algumas sementes, castanha, uva passa, etc. O lanche da tarde está resolvido então, sempre que não deixe faltar estas coisas em casa.

Almoço: mamãe tinha feito uma macarronada ótima com tomate picadinho. Me ocorreu ralar por cima uma castanha-do-Pará e ficou delicioso.
Jantar: apesar do hambúrguer de soja processado, pelo menos não havia carne.
Nota 1: Agora vou ter de comer beterraba e abóbora sem reclamar. E não é que já não me parecem tão ruins?
Nota 2: Minha mãe, apesar de não ter intenções de abraçar o vegetarianismo, puxou conversa sobre o assunto ontem. Conversamos e expus minhas razões. Continuamos discordando, mas pelo menos ela sabe que não é capricho meu e que minha decisão tem muita informação por trás. Ah, também tive oportunidade de conversar com uma amiga querida do Uruguai. Contei a ela sobre minha decisão e ela, que é muito racional, me perguntou sobre meus motivos. Agora sou uma espécie de ET, mas com fundamentação. Rsrsrs.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Dia 1

Meu primeiro dia como vegetariana foi ontem, dia 29 de outubro de 2008. Pretendo guardar esta data como um marco significativo, por isso faço questão de documentar.

O dia foi relativamente fácil, apesar (ou justamente por que) não foi tão severo.
No café da manhã não tive problemas, afinal há tempos já que mudei o hábito desta refeição e não tomo o famoso café com leite (sou adventista e os adventistas não tomamos café).
Fiz uma banana amassada com aveia em flocos, farelo de trigo e sementinhas de linhaça um pouco esmagadas num pilão improvisado com uma colher de pau rsrsrs. Acrescentei um pouco de um nada natural suco de soja tetrapak que minha irmã bebe, porque a gororoba estava meio seca. Depois uma fatia de pão caseiro com goiabada nada natural também (mudando os hábitos aos poucos, rsrsrs).

O almoço, bom. Assim, eu chego em casa do trabalho mais ou menos às 13:30, hora em que minha mãe já fez o almoço. Ontem tinha beterraba, alface, arroz e carne com ovo. Dispensei a carne e, para complementar o arroz, joguei por cima mais sementinhas de linhaça (eu sou looouca por sementes de linhaça! Na verdade adoro vários tipos de sementes mesmo).
Aproveitei o choque da minha mãe para explicar que estou tentando adotar uma alimentação mais natural e virar vegetariana.
A primeira reação do meu irmão foi um berro bem malcriado: "Eu não vou deixar de comer carneeee!". Expliquei calmamente que minha decisão não tem, necessariamente, que ser compartilhada por toda a família e que cada um sabe o que faz.
Minha mãe me olhou severamente e comentou que, nesse caso, tenho que buscar alternativas para substituir os nutrientes da carne. Respondi que já estou me ocupando disso.

Com a pressa e a falta de costume, saí de casa correndo logo depois do almoço e esqueci de pegar uma fruta para a tarde. Resultado: ao sair da aula às 17:30 e já com o estômago roncando, não resisti a um pacotinho de bib's de chocolate. Hunf!

Mais uma cilada, parcialmente contornável: ir para a casa do namorado. No jantar, pizza. Mas fiquei com uma fatia só e optei pela de brócolis. Ainda não estou restringindo queijo, vou ir aos pouquinhos. Depois, uma sobremesa com sorvete e leite condensado que, por ser muito 'formigona' e me encontrar em estado avançado de TPM, me foi difícil resistir. Bom! Para primeiro dia, até que não fui tããão mal assim.
Tempo ao tempo.

Começando uma nova etapa

Meu nome é Mariana, tenho 24 anos e meu blog pessoal é este.

Há algum tempo venho estudando sobre vegetarianismo, seus benefícios, seus mitos. E tomei a importante decisão de virar vegetariana.

Como isto pode ser uma mudança nada fácil, afinal são costumes de toda uma vida que devem ser reconsiderados, criei este blog a fim de relatar minha experiência diária, conquistas, eventuais perdas ou deslizes, e também reunir um pouco da informação que me levou a esta decisão, caso possa ajudar mais alguém.

Deus, em Sua infinita sabedoria, criou o homem para se alimentar de vegetais (Gênesis 2, versos 8, 9, 15-17). Somente depois do dilúvio universal, na época de Noé, em que por um tempo se tornou difícil cultivar a terra por causa do dilúvio, é que Deus permitiu a Noé que se alimentasse de animais (Gênesis 9:2). Isto foi uma medida emergencial, mas de preferência a alimentação humana devia ser de vegetais: folhas, frutos e sementes.

Hoje, o que vemos? Cada vez menos campos cultivados naturalmente, sem estarem cheios de agrotóxicos ou alterados geneticamente.
Cada vez mais carne, cada vez mais oferta e mais procura, e mais matança cruel.
Cada vez mais comida de plástico.
Cada vez mais mentira engarrafada.
Cada vez mais soluções mágicas e instantâneas.
Cada vez menos saúde.
Cada vez mais doenças.
Cada vez menos verde.
Cada vez mais morte.

Mudemos! Cuidando de nossa alimentação e dos produtos que utilizamos, colocamos nosso grãozinho de areia para cuidar do mundo que Deus nos deu, e do nosso corpo, que é o Seu templo. Vivemos assim com mais qualidade, mais disposição e saúde.