domingo, 30 de novembro de 2008

Dica

Nas minhas incursões pelo orkut procurando novidades vegetarianas, encontrei várias comunidades muito boas, e quem as criou é Vera Falcão, que agora também tem um blog maravilhoso com muitas receitas vegetarianas. É o Cozinha Natureba.

Eu me encanto a cada postagem. Aprendo tanto!

sábado, 22 de novembro de 2008

Dia 24

Com alguns percalços pessoais nos últimos dias (vide meu blog pessoal), decidi me dedicar com ainda mais vontade à causa do vegetarianismo. E tenho me saído bastante bem, e podendo me manter à margem de carne. Minha mãe colabora bastante e em geral tenho opções muito boas.

Hoje estava sozinha agora à tarde, e fui em busca de um lanche saudável e que não me tentasse a bolachas e outras coisinhas ruins.
Me decidi por um suco ou vitamina que fiz com:
1 cenoura pequena
1 maçã que já estava meio baleada e aproveitei para não acabar jogando fora (acabou virando meia maçã apenas, a coitada estava mais baleada do que eu previ, rsrs).
1 copinho de iogurte (daqueles de salada de fruta, que eu sei que não é o melhor mas era o que tinha em casa. Não esquecer que faz no mínimo umas 60 horas que chove ininterruptamente e ir até a padaria é convite para voltar ensopado).
1 pouco de suco de caixa e um pouco de água que tive de acrescentar para que ficasse um pouco mais líquido, porque senão meu suco dava pra cortar com faca, rs.
No final, farelinho de trigo e sementes de linhaça.

Tinha em casa uma compota de nectarina que meu pai fez hoje de manhã (com açúcar cristal, vai lá, mas também não dá para estar em tudo). Não botei no suco, que a essa altura já não sabia nem que cor assumia, mas juntei ao meu lanche.
Ficou muuuito bom!
Querem ver?

O suco/vitamina e o pratinho de compota. Completei com duas bolachinhas de água e sal porque ninguém é de ferro.

Ahh... ando passeando no youtube e encontrei um vídeo que não tinha visto ainda. Já vi "a carne é fraca", aquele outro do leite e um documentário muito bem feito sobre leite em pó. Mas esse daqui não tinha visto ainda, achei bem legal.
Vou ver se consigo pôr o vídeo. Nunca me lembro de como se faz.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Dia 20

Primeiro que tudo quero agradecer os comentários de ânimo e força que vocês deixam aqui. Gente, é tão bom ver que não estou sozinha! No mundo "real" não é fácil conversar sobre vegetarianismo, vida natural e ecologia, já que a maioria me vê como uma ecochata neurótica ou, no mínimo, uma rebelde sem causa, uma revoltada-por-não-ter-mais-o-quê-fazer.
Por isso é tão gostoso ver que no mundo "virtual" há pessoas que me apóiam e com as quais posso trocar idéias e falar abertamente. A todas vocês, um OBRIGADÃÃÃO do fundo do meu coração!

Quem disse que amor não deve ser expresso em comida? Já ouvi dizer muitas vezes isto, mas discordo. Ontem recebi uma maravilhosa prova de amor da minha mãe, que decodificando quis dizer: não te entendo, mas te aceito do jeito que você é.
Acontece que fizeram em casa um churrasco. Estava bem bonito, se não fosse um corpo mutilado. Arghh! Enfim, pensei mas não falei nada. Rsrs.
Daí que minha mãe sabia que eu iria torcer o nariz. (Trabalho de manhã e chego em casa por volta de 13:30, pro finalzinho do almoço). Fez então um super saladão de feijão branco com cenoura, milho e manga.
Ficou uma delícia, eu adorei não só pela comida que estava ótima mas também pelo gesto carinhoso. Como disse antes, são as pequenas coisas que acontecem para que vejamos que não estamos sós, e que nosso grãozinho de areia contribui sim para melhorar o mundo.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Final de semana

Affe, já parei de contar em dias porque me perco. Eu não sou loira mas bem que poderia! Huahauahua.

Sábado fui com a família à praia e almoçamos num restaurante a quilo. Tinha uma grande variedade de carnes das quais consegui fugir graças a uma berinjela fatiada à milanesa que estava realmente deliciosa. Isso, mais dois tipos de arroz (com um tempero verde muito bom!) e uma variedade de saladas, e pronto! Quem disse que vegetariano não consegue se virar, mesmo em restaurante cujo ponto forte é a carne?

Claro que senti falta de um feijãozinho (tinha suspeitos pedaços nele, como imaginei que fosse carne, ou pior ainda: lingüiça ou outro suíno, então passei longe) ou de outra proteína, mas também não se pode querer tudo nesta vida. Huhauhaa. Ai ai... mas o melhor mesmo foi a berinjela, que salvou o prato.

E o brigadeiro que não consegui resistir depois. He! Tá bom, um dia eu chego lá.

Ontem: drible bonito. Fomos ao aeroporto pegar o meu amor que chegava de viagem. Fui junto com a família dele. A sogra já tinha feito um cozido (logicamente com carne e tudo) e deixado pronto para a volta, pois o vôo chegava às 12:30. Mas atrasou e todo mundo ficou com fome. Resolvemos lanchar no aeroporto mesmo. Comi um empanado de palmito e um suco de laranja (detalhe fofo da lanchonete do aeroporto que oferecia açúcar branco e também açúcar mascavo. Não sei como é por aí, mas aqui em Floripa City tais atenções ainda são raridade).
Como sou de pouca fome, isso me bastou para a tarde e acabei fugindo do cozido.
Ainda bem que surgiu essa alternativa, já que não queria comer carne mesmo, e também não queria ser chata. Rsrsrs.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Dia 13

Faz alguns dias que não posto nada.
Bom, basicamente continuo nos altos e baixos. Por vezes, consigo substituir lindamente os alimentos mais danosos (tanto para mim como para o meio ambiente), e por vezes acabo tendo que ceder, nem que seja um pouquinho.
Mas no ritmo geral, vou indo bem. Mesmo com os pequenos desvios, que cada vez estão menos freqüentes.

Ontem estive na igreja assistindo ao culto de domingo. O pastor está fazendo uma série de sermões todos os domingos de novembro, sobre o tema "Saúde, Vida e Fé". Tem sido muito interessante.
No sermão de ontem, o pastor chegou ao assunto da alimentação saudável, que na igreja adventista é muito prezada. Disse que não iria entrar em detalhes ou defender o vegetarianismo, mas expôs o argumento que me pareceu o mais convincente:
"Matar para comer. Alimentar-se de morte. Como querer preservar a vida [própria] alimentando-se de morte?"

Almoço de hoje: macarrão com azeitonas e milho. Por cima, acrescentei castanhas de caju picadinhas. Ficou muito bom!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Continuação

Demorei um pouco, mas vamos acabar o raciocínio.

Então, como ia dizendo, meu pensamento mudou e muito. Mas com isso não posso pretender que o pensamento das pessoas com as quais convivo desde sempre tenha mudado também. Nem que vá mudar por minha causa. Aliás, cada um pensa como quer.
Meu papel é passar adiante a informação que vou obtendo, daí se as pessoas param para pensar, rever conceitos ou se preferem continuar do jeito atual, já não é uma parte onde eu possa interferir. E assim como eu tenho o direito de ser vegetariana e adventista, eles também tem o seu de se encher de bacon, se quiserem.

A conciliação é que não é fácil. Ou bem eu aceito e consumo os alimentos disponíveis em casa (com vááários industrializados e carnes na maioria das refeições), ou providencio minhas próprias refeições, o que acaba me tornando uma espécie de pára-raios de críticas e desentendimentos do tipo 'a comida de sempre já "não é boa" para ela'. Estou tentando conciliar antes de que chegue nesse ponto.
Por isso o título do post (anterior). Porque está sendo um jogo, de 'ganhar' algumas vezes e 'perder' em outras.
Os atenuantes que estou utilizando: elogio e como com gosto quando há mais saladas e alimentos vegetais, me ofereço para fazer as compras e volto com bastantes frutas e cereais, preparo algumas coisinhas simples (como uma pastinha que fiz esses dias, de abacate com cacau e um pouquinho de açúcar mascavo). Não pretendo com isto que toda minha família vire vegetariana e ponto final, mas apenas mostrar por meio do exemplo (que é mil vezes melhor do que a crítica ou a reprovação) que ser vegetariano não significa se alimentar de alface e de luz e viver passando vontade, e que há alternativas saborosas e muito mais saudáveis.

Para terminar, uma fotinho das compras de hoje:

Morangos, quinoa, gergelim, uva passa, goiaba, laranja, nectarina (que sumiu na foto) e melão. E reposição das provisões de flocos de aveia e farelo de trigo, que adoro no café da manhã, na banana amassada. Ah, e aqui no cantinho a mãozinha da Fernanda que apareceu na hora que estava fazendo as fotos e quis saber o que era cada coisa, atraída pelas cores.

E depois quis posar com todas as frutas. Aqui, brincando de esconde atrás da goiaba. Huahuauhua.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Dia 7

Alguns 'troféus', alguns fracassos. Algumas resoluções.

Eu acredito que não adianta nada sem informação. E não adianta se informar uma vez na vida. Porque a informação muda, o mundo muda, as descobertas mudam, há coisas novas para aprender, para estudar, para burilar nosso conhecimento, admitindo erros, admitindo mais informação. O que não quer dizer aceitar tudo que vem pela frente, não, nada disso.

Mas falo em não se entrincheirar atrás de verdades absolutas. Para mim, tudo muda, menos Deus, que não muda nunca. Mas também, né? Ele não tem por que mudar, já que sabe o fim desde o começo.

Mas o resto, principalmente o que tem a ver com pensamento e descobertas humanas, isso sim muda.

Resolvi que vou parar de guerrear tanto. Guerrear no mal sentido, quero dizer, porque fazer a boa luta é algo que não quero nem devo nunca deixar de fazer.
Quando falo em parar de guerrear, me refiro a parar de bater na parede. Porque a parede, minha gente, é forte. E quanto mais se bate, mais forte fica.

Confuso?

Eu explico.

Meu pensamento começou a mudar aos 18 anos, quando entrei para o cursinho e aprendi a questionar. Claro que caí em algumas idéias que hoje considero muito erradas, mas pelo menos comecei a pensar com a própria cabeça.
Enfim.
Aos 23 (ano passado), me converti ao cristianismo (até então, apesar de batizadamente católica, não podia me considerar cristã) e abracei a doutrina adventista. Um abismo começou a se abrir dentro de casa, sobre o qual às vezes se estendem umas pontes, ora bambas, ora firmes. Mas, infelizmente, muitas vezes o abismo está aí.
Este ano, as transformações se fizeram mais profundas e visíveis. Comecei a pesquisar mais sobre vacinas, alimentação, saúde. Nunca fui muito chegada em remédios, em 'drogas legais'. Agüentei e agüento algumas dores de cabeça antes de tomar um analgésico por qualquer coisa. Conheci pessoas que me ajudaram com sua experiência e informação a ampliar meus horizontes e hoje, logicamente, não sou a mesma pessoa. Tudo muda.

Segue amanhã...

domingo, 2 de novembro de 2008

Fácil dizer... difícil fazer!

Dias 4 e 5...
Por mais que as intenções sejam boas, não é fácil ser vegetariana quando se mora com a família. Demais está que me estenda a respeito disso: quem está nessa situação sabe das dificuldades, que em teoria não estão muito claras, mas que aparecem na prática. Por isso o não me estender no assunto.

Quebrei ontem no almoço, na frente de uma lasagna prato-único que minha mãe fez. Com carne.
Quebrei hoje de novo, com o feijão da sogra (que tinha carne também). Mas resisti bravamente ao churrasco de ontem à noite.

A parte boa é que, apesar destes deslizes que ainda considero poucos e espero eliminar completamente em alguns dias, tenho consumido mais frutas e grãos.

Fui às compras, comprei castanhas de dois tipos (do Pará e de caju). Tenho usado para complementar meu café da manhã ou para ralar sobre os pratos que não são tão ricos em questão de nutrientes, segundo as dicas da Thais. Comprei também ervilhas secas. Minha irmã pequena, que tem quase 4 aninhos, não queria acreditar que fossem ervilhas. São 'tão pequeninas e secas... e meio cinzas!'. Claro, acostumada às enlatadas. Rsrs.

Sexta-feira fiz um suco bem bom, com maçã, manga e melão, aveia e um pouco de açúcar mascavo. Fiz bastante, ofereci para minha mãe e irmãos. A pequena não quis nem provar, apesar de ter me ajudado a fazer. Mas isso é uma das manias dela à qual já estamos acostumados, não tem a ver com as frutas. Meus outros irmãos (os crescidos) opinaram que faltou açúcar. Coloquei "pouco" açúcar de propósito, na verdade. Quem prefere com mais açúcar é só acrescentar, não e verdade? Pior teria sido se tivesse ficado doce demais.

Já ouvi dizer que as frutas se dividem em grupos e que certos grupos não devem ser misturados, mas não encontrei informação mais detalhada. Alguém sabe me dizer se procede?